O Saúde Coletiva em Debate da última sexta-feira, 18 de outubro, discutiu a ampliação das linguagens na pesquisa e na extensão, com foco na interseção entre arte e saúde mental. O evento, realizado no auditório do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, contou com a participação da professora Mônica Nunes (ISC/UFBA) e do cineasta Talbert Ígor (Pós-Cultura/UFBA).

Em sua apresentação, a professora Mônica Nunes abordou os desafios e avanços da desinstitucionalização no campo da saúde mental, destacando a importância de promover a reinserção social e a autonomia das pessoas em sofrimento psíquico para superação do modelo manicomial. A professora também ressaltou a relevância de uma abordagem integral que articule aspectos psicossociais e culturais para garantir a efetividade do cuidado em saúde mental.

O cineasta Talbert Ígor trouxe suas experiências nos campos da arte e da saúde mental, a exemplo do projeto “Filme de Doido” e do curta-metragem “O Que Não Tem Par Não Tem Casa”. As iniciativas demonstraram o potencial da arte na transformação e reinserção social de pessoas em sofrimento psíquico, promovendo sua autonomia e fortalecendo suas redes de apoio.

O seminário reforçou a importância de combinar arte e saúde mental como uma estratégia inovadora para inclusão e cidadania, além de destacar o papel da universidade em explorar novas abordagens na pesquisa e extensão.

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