O Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA) recebeu, na última terça-feira (17), a visita da representante de Relações Internacionais da Embaixada da França no Brasil, Julie Maraval.

A visita fez parte das ações do projeto Parto sem Dor – Ampliação da Oferta da Analgesia Peridural no Parto em Maternidades Brasileiras, uma cooperação técnico-científica entre o ISC/UFBA, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e os Centros Hospitalares Universitários de Lille e de Angers, na França.

A iniciativa, apoiada pela Embaixada da França e pelo Ministério da Saúde francês, tem como objetivo garantir o conforto da mulher no parto e reduzir o percentual de cesáreas desnecessárias nas unidades envolvidas.

Atualmente, o projeto está sendo implementado em duas maternidades-piloto: uma no Rio de Janeiro e outra em Fortaleza. As coordenações estão sob responsabilidade da Dra. Mônica Neri (ISC/UFBA) e da professora Maria do Carmo Leal (Fiocruz), que vêm articulando a expansão da iniciativa para outras regiões do país. Na Bahia, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) já iniciou tratativas para adesão de maternidades da rede estadual ao projeto.

Durante o encontro no ISC, a vice-diretora da unidade, professora Joilda Nery, apresentou a trajetória do Instituto, as linhas de pesquisa em curso em projetos de intercâmbio nacional e internacional, além de ratificar o interesse do Instituto para novas ações junto à embaixada francesa. “Trata-se de uma parceria estratégica para o ISC/UFBA, com possibilidade de ampliar o intercâmbio de nossos alunos e professores com instituições da França”, afirmou a vice-diretora.

Posteriormente, Julie Maraval visitou a Sesab e a Maternidade Maria da Conceição de Jesus, em Salvador. “A Embaixada da França tem apoiado fortemente projetos que reduzam as iniquidades de gênero. A analgesia do parto deve ser vista como um direito da mulher. Nesse sentido, o projeto permitirá às mulheres, que assim desejarem, terem, como direito, acesso a um parto confortável e livre da dor“, ressaltou a professora Mônica Neri.