[:pb]A entrevistada do mês de maio do Observatório de Análise Política em Saúde (OAPS) é professora, pesquisadora, doutora em Saúde Pública (ISC/UFBA) e mãe de três crianças. Monique Esperidião passeia por temas diversos ao longo da entrevista: as reflexões sobre o campo da Saúde Coletiva; as contribuições da área de Política, Planejamento e Gestão em Saúde para pensar caminhos frente aos atuais desafios; e as lições aprendidas a partir da análise comparada de sistemas de saúde e ações de enfrentamento de diferentes países à pandemia de Covid-19.
“As respostas exitosas adotadas em outros países, incluindo medidas restritivas de lockdown, testagem massiva, protagonismo da Atenção Primária, precisam ser mapeadas tendo em vista fortalecer o sistema de saúde brasileiro e auxiliar na reorganização dos serviços de saúde, assim como aprender com seus erros”, aponta.
Coordenadora do eixo “Análise de Políticas de Saúde Voltadas para a Infância” do OAPS, Monique traça um histórico destas políticas no Brasil, alertando para a progressiva retração de suas ações e a necessidade de investigar a fundo a situação das crianças na pandemia. Ao comentar os obstáculos enfrentados pelas mulheres na ciência, que incluem a conciliação entre cuidado com filhos e exigências do trabalho, Monique destaca que é preciso mudar as estruturas machistas e misóginas da sociedade, dar atenção à saúde mental das mulheres e olhar com mais empatia para as mulheres professoras e pesquisadoras.
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