Fomentar o diálogo entre pesquisadores, gestores e formuladores de políticas públicas, com o objetivo de orientar a produção de conhecimentos voltados à melhoria das estratégias de provimento e fixação de profissionais no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa foi a proposta do Seminário Marco Zero das Pesquisas de Provimento em Atenção Primária à Saúde (APS), realizado nos dias 19 e 20 de maio, em Brasília (DF).
Coordenado pelo Ministério da Saúde, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o evento marcou o início do ciclo institucional de monitoramento e avaliação de pesquisas contratadas pela pasta no âmbito do Programa Mais Médicos.
Durante o encontro, a professora Nilia Prado (ISC/IMS/UFBA) apresentou o projeto “Linha de base do perfil e modelagem das tipologias formativas para os médicos do Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB)”, coordenado pelo professor Luís Eugenio de Souza (ISC/UFBA). A iniciativa conta com a participação de pesquisadoras do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e do Instituto Multidisciplinar em Saúde (IMS/UFBA).
A pesquisa elaborou o marco teórico do programa e o modelo lógico da formação profissional no âmbito do PMMB, além de desenvolver instrumentos para o monitoramento de resultados e propor análises sobre temáticas alinhadas ao perfil de competências necessárias para a atuação em diferentes territórios da Atenção Primária à Saúde (APS).
Na mesma semana, foi formalizada uma rede técnico-científica colaborativa com a participação de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do ISC/UFBA — representados pelos professores Nilia Prado, Joilda Nery e Gustavo Menezes —, além de instituições formadoras e gestores públicos. A iniciativa visa estabelecer marcos referenciais comuns para o acompanhamento das pesquisas em andamento, produzir recomendações técnicas a partir dos achados estimados e definir uma agenda estratégica prioritária para o Ministério da Saúde.
            
		











