[:pb]“É uma oportunidade única de aprendizagem, crescimento e amadurecimento profissional”. A declaração é da psicóloga Jéssica Soares da Silva, umas das 18 concluintes da Especialização em Saúde Coletiva, sob a forma de Residência, na área de concentração em Planejamento e Gestão em Saúde. A atividade de encerramento da terceira turma de residentes aconteceu na última sexta-feira (6), no auditório do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA.
Iniciado em 2016, pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do ISC, o curso tem o objetivo de formar especialistas em Planejamento e Gestão para atuar em todos os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A residência é uma etapa de muito significado para os profissionais que fazem esse percurso. Trata-se de uma imersão nos serviços de saúde, produzindo análises, apoiando a formulação e implementação de políticas, estimulando o planejamento participativo e inovações em diferentes níveis”, destaca a professora Isabela Cardoso, diretora do ISC/UFBA.
O programa é voltado para profissionais das áreas de Enfermagem, Odontologia, Fisioterapia, Nutrição, Fonoaudiologia, Psicologia e Saúde Coletiva (bacharéis). Durante dois anos de formação, eles participam de práticas de planejamento nos serviços e sistemas de saúde da capital e do interior do Estado.
“São serviços de saúde da rede municipal e estadual, em todos os níveis de complexidade do SUS, a exemplo das unidades de saúde, Distritos Sanitários, hospitais, coordenadorias em geral e também na regulação”, explica a professora Catharina Matos, coordenadora do programa de residência do Instituto.
Os estudantes também recebem uma bolsa de estudos fixa durante todo o período de formação.
Teoria e prática
A busca pelo amadurecimento profissional foi o que motivou Andréa Laura Andrade Moreira, graduada em Saúde Coletiva pelo ISC, a ingressar na residência de Planejamento e Gestão em Saúde. A certeza veio depois de trabalhar no interior da Bahia, na área de gestão. “Eu não imaginava que seria algo tão complexo e que envolvesse tantas questões políticas locais. Em determinadas situações, eu percebi que não tinha maturidade profissional suficiente”, lembra.
No primeiro ano de residência, Andréa atuou no Distrito Sanitário de Boca do Rio, em Salvador. A partir daí, acumulou mais experiência em passagens pela Diretoria de Vigilâncias em Saúde e pela Assessoria de Planejamento de Gestão da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). “Por fim, escolhi trabalhar na Secretaria Municipal de Saúde de Quijingue-BA, na área da Atenção Básica de Saúde, para cumprir o estágio eletivo”.
A trajetória da residência, segundo a sanitarista, permitiu desenvolver trabalhos relevantes para a comunidade através das parcerias com profissionais de diversas áreas e do diálogo direto com a universidade. “Saio diferente, mais madura e capaz”, avalia.
Para a professora Catharina Matos, o destaque está, justamente, nessa cooperação estabelecida entre o ensino e os serviços de saúde. “Esse contato permite uma abertura do mercado de trabalho para os nossos residentes. Muitos, inclusive, já foram absorvidos pelo próprio serviço por onde passaram”, acrescenta.
O interesse da psicóloga Jéssica Soares da Silva pela residência começou cedo, desde 2014, quando concluiu a graduação. “Além de ser uma lacuna da minha formação, ter atuado na área de assistência, anteriormente, ajudou a compreender melhor a importância dos processos de gestão e planejamento”, observa. Mas o ingresso só aconteceu em 2018, quando o processo de seleção unificada, realizado na Bahia através da Escola Estadual de Saúde Pública, passou a oferecer vagas para psicólogos no edital.
A espera foi longa e a dedicação também. Durante a residência, a psicóloga chegou a atuar na Coordenação de Ações Básicas do Distrito Sanitário do Centro Histórico, na Diretoria Estratégica de Planejamento e Gestão, além da Diretoria de Regulação, Controle e Avaliação da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador.
“A partir de aulas com grandes professores e pesquisadores do ISC, tive a oportunidade de aliar o conhecimento teórico à vivência em espaços de gestão de uma secretaria do porte do município de Salvador, com tomadas de decisões, conflitos e tensionamentos que permeiam o processo de trabalho nesses locais”, destaca.
Aprovada em 1º lugar na última seleção de mestrado do ISC/UFBA, o objetivo agora é aprofundar o conhecimento no campo da saúde coletiva. “A residência foi fundamental para essa conquista”, comemora.
Atualmente, outras duas turmas de residentes, com 36 alunos no total, seguem em andamento no Instituto de Saúde Coletiva. Para a diretora Isabela Cardoso, o sucesso do programa é resultado do esforço entre todos os envolvidos. “Eu parabenizo os concluintes e a equipe de professores do ISC, que conduz com muita competência essa formação”.
[:en]”It is a unique opportunity for learning, growth and professional development”. The statement is by psychologist Jéssica Soares da Silva, one of the 18 graduates of the Specialization in Collective Health, in the form of Residency, in the area of concentration in Health Planning and Management. The closing activity of the third class of residents took place last Friday (6), in the auditorium of the UFBA Institute of Collective Health.
Started in 2016 by the ISC Postgraduate Program in Collective Health, the course aims to train specialists in Planning and Management to work at all levels of the Unified Health System (SUS).
“The residency is a very significant stage for the professionals who make this journey. It is an immersion in health services, producing analyzes, supporting the formulation and implementation of policies, stimulating participatory planning and innovations at different levels ”, highlights Professor Isabela Cardoso, director of ISC / UFBA.
The program is aimed at professionals in the areas of Nursing, Dentistry, Physiotherapy, Nutrition, Speech Therapy, Psychology and Public Health (bachelors). During two years of training, they participate in planning practices in health services and systems in the capital and in the interior of the state.
“They are health services in the municipal and state networks, at all levels of complexity of the SUS, such as health units, health districts, hospitals, coordinators in general and also in regulation”, explains professor Catharina Matos, coordinator of the program of residence of the Institute.
Students also receive a fixed scholarship during the entire training period.
Theory and practice
The search for professional maturation was what motivated Andréa Laura Andrade Moreira, a graduate in Public Health from ISC, to enter the Health Planning and Management residency. The certainty came after working in the interior of Bahia, in the management area. “I did not imagine that it would be so complex and involve so many local political issues. In certain situations, I realized that I didn’t have enough professional maturity ”, he recalls.
In the first year of residency, Andréa worked in the Sanitary District of Boca do Rio, in Salvador. Since then, he has accumulated more experience in working for the Health Surveillance Directorate and the Management Planning Advisory Office of the State of Bahia Health Department (Sesab). “Finally, I chose to work at the Municipal Health Secretariat of Quijingue-BA, in the area of Primary Health Care, to fulfill the elective internship”.
The trajectory of the residence, according to the sanitarist, allowed to develop relevant works for the community through partnerships with professionals from different areas and through direct dialogue with the university. “I leave different, more mature and capable”, he evaluates.
For Professor Catharina Matos, the highlight is, precisely, in this cooperation established between teaching and health services. “This contact allows an opening of the labor market for our residents. Many, in fact, have already been absorbed by the service they went through, ”he adds.
Psychologist Jéssica Soares da Silva’s interest in residency began early, since 2014, when she completed her undergraduate degree. “In addition to being a gap in my training, having worked in the assistance area previously helped to better understand the importance of management and planning processes”, he observes. But the entry only happened in 2018, when the unified selection process, carried out in Bahia through the State School of Public Health, started offering vacancies for psychologists in the public notice.
The wait was long and so was the dedication. During the residency, the psychologist came to act in the Coordination of Basic Actions of the Sanitary District of the Historic Center, in the Strategic Planning and Management Directorate, in addition to the Regulation, Control and Evaluation Directorate of the Municipal Health Department of Salvador.
“From classes with great professors and researchers at ISC, I had the opportunity to combine theoretical knowledge with the experience in management spaces of a secretariat the size of the municipality of Salvador, with decision-making, conflicts and tension that permeate the process of work in those places ”, he highlights.
Approved in 1st place in the last master’s selection at ISC / UFBA, the objective now is to deepen knowledge in the field of public health. “The residence was fundamental for this achievement”, he celebrates.
Currently, two other classes of residents, with a total of 36 students, are still in progress at the Instituto de Saúde Coletiva. For director Isabela Cardoso, the success of the program is a result of the effort among all those involved. “I congratulate the graduates and the team of professors at ISC, who conduct this training very competently”.
[:es]”Es una oportunidad única para el aprendizaje, el crecimiento y el desarrollo profesional”. La declaración es del psicólogo Jéssica Soares da Silva, uno de los 18 graduados de la Especialización en Salud Colectiva, en forma de residencia, en el área de concentración en Planificación y Gestión de la Salud. La actividad de cierre de la tercera clase de residentes tuvo lugar el viernes pasado. (6), en el auditorio del Instituto de Salud Colectiva de la UFBA.
Iniciado en 2016 por el Programa de Posgrado ISC en Salud Colectiva, el curso tiene como objetivo capacitar a especialistas en Planificación y Gestión para trabajar en todos los niveles del Sistema Único de Salud (SUS).
“La residencia es una etapa muy importante para los profesionales que hacen este viaje. Es una inmersión en los servicios de salud, produciendo análisis, apoyando la formulación e implementación de políticas, estimulando la planificación participativa y las innovaciones a diferentes niveles ”, destaca la profesora Isabela Cardoso, directora de ISC / UFBA.
El programa está dirigido a profesionales en las áreas de Enfermería, Odontología, Fisioterapia, Nutrición, Logopedia, Psicología y Salud Pública (solteros). Durante dos años de capacitación, participan en prácticas de planificación en servicios y sistemas de salud en la capital y en el interior del estado.
“Son servicios de salud en las redes municipales y estatales, en todos los niveles de complejidad del SUS, como unidades de salud, distritos de salud, hospitales, coordinadores en general y también en regulación”, explica la profesora Catharina Matos, coordinadora del programa. de residencia del Instituto.
Los estudiantes también reciben una beca fija durante todo el período de capacitación.
Teoría y práctica
La búsqueda de la maduración profesional fue lo que motivó a Andréa Laura Andrade Moreira, graduada en Salud Pública del ISC, a ingresar a la residencia de Planificación y Gestión de la Salud. La certeza se produjo después de trabajar en el interior de Bahía, en el área de gestión. “No imaginé que sería tan complejo e involucraría tantos problemas políticos locales. En ciertas situaciones, me di cuenta de que no tenía suficiente madurez profesional ”, recuerda.
En el primer año de residencia, Andréa trabajó en el Distrito Sanitario de Boca do Rio, en Salvador. Desde entonces, ha acumulado más experiencia trabajando para la Dirección de Vigilancia de la Salud y la Oficina Asesora de Planificación de la Gestión del Departamento de Salud del Estado de Bahía (Sesab). “Finalmente, elegí trabajar en la Secretaría Municipal de Salud de Quijingue-BA, en el área de Atención Primaria de Salud, para cumplir con la pasantía electiva”.
La trayectoria de la residencia, según el sanitario, permitió desarrollar trabajos relevantes para la comunidad a través de alianzas con profesionales de diferentes áreas y a través del diálogo directo con la universidad. “Me voy diferente, más maduro y capaz”, evalúa.
Para la profesora Catharina Matos, lo más destacado es, precisamente, en esta cooperación establecida entre la enseñanza y los servicios de salud. “Este contacto permite una apertura del mercado laboral para nuestros residentes. Muchos, de hecho, ya han sido absorbidos por el servicio por el que pasaron ”, agrega.
El interés de la psicóloga Jéssica Soares da Silva en la residencia comenzó temprano, desde 2014, cuando completó su licenciatura. “Además de ser una brecha en mi capacitación, haber trabajado en el área de asistencia anteriormente ayudó a comprender mejor la importancia de los procesos de gestión y planificación”, observa. Pero la entrada solo ocurrió en 2018, cuando el proceso de selección unificada, llevado a cabo en Bahía a través de la Escuela Estatal de Salud Pública, comenzó a ofrecer vacantes para psicólogos en el aviso público.
La espera fue larga y la dedicación también. Durante la residencia, el psicólogo llegó a actuar en la Coordinación de Acciones Básicas del Distrito Sanitario del Centro Histórico, en la Dirección de Planificación y Gestión Estratégica, además de la Dirección de Regulación, Control y Evaluación del Departamento Municipal de Salud de Salvador.
“De las clases con grandes profesores e investigadores en ISC, tuve la oportunidad de combinar el conocimiento teórico con la experiencia en espacios de gestión de una secretaría del tamaño del municipio de Salvador, con la toma de decisiones, conflictos y tensiones que impregnan el proceso de trabajar en esos lugares “, destaca.
Aprobado en 1er lugar en la última selección de maestría en ISC / UFBA, el objetivo ahora es profundizar el conocimiento en el campo de la salud pública. “La residencia fue fundamental para este logro”, celebra.
Actualmente, otras dos clases de residentes, con un total de 36 estudiantes, todavía están en progreso en el Instituto de Saúde Coletiva. Para la directora Isabela Cardoso, el éxito del programa es el resultado del esfuerzo entre todos los involucrados. “Felicito a los graduados y al equipo de profesores de ISC, que realizan esta capacitación de manera muy competente”.
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