“Eu queria me comunicar com o máximo de pessoas, mas a maioria não está aqui.” Foi a partir dessa vontade de transcender sua intelectualidade para além dos muros da academia que ela conquistou uma legião de admiradores nas redes sociais e se tornou @uma_intelectual_diferentona. A professora, pesquisadora e escritora Bárbara Carine foi a nossa palestrante especial no encerramento da “II Jornada Pedagógica Integrada”, realizada na tarde desta terça-feira (8), no auditório do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA.

O evento é uma iniciativa da Escola de Enfermagem (EEUFBA) em parceria com o ISC/UFBA e a Faculdade de Medicina da Bahia (FMB), com a participação de professores e técnicos-administrativos das três unidades envolvidas. A jornada também conta com o apoio da Associação Brasileira de Enfermagem Seção Bahia (ABEn Bahia). O objetivo é proporcionar um espaço de reflexão e troca de experiências sobre práticas pedagógicas inovadoras, visando aprimorar o processo de ensino-aprendizagem.

Durante a palestra de encerramento, Bárbara Carine compartilhou detalhes sobre sua trajetória como professora e pesquisadora, os dilemas enfrentados nesse percurso e as motivações para escrever suas obras.

Destaque para seu último livro, “Como ser um Educador Antirracista”, resultado de sua experiência como educadora e idealizadora da Escola Maria Felipa, a primeira escola afro-brasileira registrada em uma Secretaria de Educação no Brasil.

“Nosso propósito é educar para uma perspectiva emancipatória, buscando construir uma sociedade que todos sonhamos ter: equânime, igualitária, sem distinções”, ressaltou Bárbara Carine.