[:pb]Após o fim das eleições, surge o alerta para o risco de lotação máxima dos leitos hospitalares dedicados à Covid-19 na Bahia. A situação deve se agravar porque as vagas de UTI serão disputadas por pacientes de outras doenças graves, como diabetes, câncer e hipertensão, que adiaram os tratamentos por conta do novo coronavírus. O assunto foi tema de matéria especial do jornal Correio publicada no último sábado (5).
Entre os especialistas ouvidos na reportagem, o sanitarista Luis Eugenio de Souza, professor do Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA), explicou que muitos procedimentos eletivos foram adiados ou suspensos nas unidades de saúde, o que permitiu maior dedicação aos casos de Covid-19. No entanto, segundo o professor, os pacientes de doenças crônicas não podem mais adiar os procedimentos e estão retomando os tratamentos.
“Mesmo que se volte a suspender novamente esses procedimentos, vai demorar para que se liberem todos os leitos. Acrescente-se que muitos leitos foram desativados. É preciso considerar ainda que os profissionais de saúde que estão na linha de frente estão exaustos e não tem sido fácil ampliar as equipes”, disse o professor à reportagem.
Souza também chamou atenção para os riscos de encontros de fim de ano e a chegada de turistas no verão. “Há notícias de aumento de procura por hotéis e pousadas, de pessoas nas praias. Tudo o que precisa para aumentar a transmissão do vírus”, concluiu.
Durante o pico da pandemia, a Bahia chegou a disponibilizar 2,6 mil leitos para atendimento à população. Parte dessas vagas foram abertas especialmente para os internamentos da Covid-19. Com a queda no número de casos graves nos últimos meses, o Estado reduziu em 30% as vagas de leitos de UTI. Na última segunda-feira (7), o secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, afirmou que está prevista a reabertura de 170 leitos de UTI, sendo 130 na capital baiana.
Para ler a reportagem completa do Correio, acesse:
https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/leitos-de-covid-19-cairam-30-em-relacao-a-ultima-onda-estado-inicia-reativacao/[:en]After the end of the elections, the alert for the maximum capacity of hospital beds dedicated to Covid-19 in Bahia arises. The situation is expected to worsen because ICU vacancies will be contested by patients with other serious diseases, such as diabetes, cancer and hypertension, who have postponed treatments due to the new coronavirus. The subject was the subject of a special article in the newspaper Correio published last Saturday (5).
Among the specialists heard in the report, the sanitarian Luis Eugenio de Souza, a professor at the Institute of Collective Health (ISC / UFBA), explained that many elective procedures were postponed or suspended in health units, which allowed greater dedication to the cases of Covid- 19. However, according to the professor, patients with chronic diseases can no longer postpone the procedures and are resuming treatments.
“Even if these procedures are suspended again, it will take time for all beds to be released. Add that many beds have been disabled. It is also necessary to consider that the health professionals who are on the front line are exhausted and it has not been easy to expand the teams ”, said the professor to the report.
Souza also drew attention to the risks of year-end meetings and the arrival of tourists in the summer. “There is news of an increase in demand for hotels and inns, for people on the beaches. Everything you need to increase the transmission of the virus ”, he concluded.
During the peak of the pandemic, Bahia even made 2,600 beds available to serve the population. Part of these vacancies were opened especially for admissions to Covid-19. With the drop in the number of serious cases in recent months, the State has reduced the number of ICU beds by 30%. Last Monday (7), the Secretary of Health of the State, Fábio Vilas-Boas, said that the reopening of 170 ICU beds is planned, being 130 in the capital of Bahia.
To read the full report by Correio, visit:
https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/leitos-de-covid-19-cairam-30-em-relacao-a-ultima-onda-estado-inicia-reativacao/[:es]Tras el final de las elecciones, surge la alerta por la capacidad máxima de camas hospitalarias dedicadas al Covid-19 en Bahía. Se espera que la situación empeore porque las vacantes de UCI serán impugnadas por pacientes con otras enfermedades graves, como diabetes, cáncer e hipertensión, que han pospuesto tratamientos debido al nuevo coronavirus. El tema fue objeto de un artículo especial en el diario Correio publicado el pasado sábado (5).
Entre los especialistas escuchados en el informe, el sanitario Luis Eugenio de Souza, profesor del Instituto de Salud Colectiva (ISC / UFBA), explicó que muchos procedimientos electivos fueron pospuestos o suspendidos en las unidades de salud, lo que permitió una mayor dedicación a los casos de Covid- 19. Sin embargo, según el profesor, los pacientes con enfermedades crónicas ya no pueden posponer los procedimientos y están reanudando los tratamientos.
“Incluso si estos procedimientos se suspenden nuevamente, tomará tiempo para que se liberen todas las camas. Agregue que muchas camas han sido desactivadas. También hay que considerar que los profesionales de la salud que están en primera línea están agotados y no ha sido fácil ampliar los equipos ”, dijo el profesor al informe.
Souza también llamó la atención sobre los riesgos de las reuniones de fin de año y la llegada de turistas en verano. “Hay noticias de un aumento de la demanda de hoteles y posadas, para la gente de las playas. Todo lo necesario para incrementar la transmisión del virus ”, concluyó.
Durante el pico de la pandemia, Bahía incluso puso a disposición 2.600 camas para atender a la población. Parte de estas vacantes se abrieron especialmente para admisiones a Covid-19. Con la caída en el número de casos graves en los últimos meses, el Estado ha reducido el número de camas de UCI en un 30%. El lunes pasado (7), el secretario de Salud del Estado, Fábio Vilas-Boas, dijo que está prevista la reapertura de 170 camas de UCI, siendo 130 en la capital de Bahía.
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