[:pb]O muro da Escola Municipal Marechal Rondon ganhou um colorido especial desde a última sexta-feira (15). A parede branca deu lugar a um grafite científico elaborado por jovens que participaram da “Feira de Saúde, Cidadania, Cultura e Tecnologia”. O evento reuniu cerca de 400 pessoas entre estudantes e moradores do Subúrbio Ferroviário de Salvador.
A feira é realizada, anualmente, pela Associação Emília Machado, entidade que oferece cursos de capacitação e atividades culturais para promover o bem-estar da população local. “Marechal Rondon é um bairro que não possui área de lazer, então esse tipo de atividade faz com que a comunidade tenha orgulho em participar junto com nossa instituição”, destaca Emília Machado, presidente da associação de moradores.
O evento conta ainda com o apoio de professores e pesquisadores do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), Escola Politécnica da UFBA, Instituto de Humanidades, Artes e Ciência (IHAC/UFBA), Fundação Ana Lima e da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência – SECIS.
Além da oficina de grafite, os participantes conheceram o “+Lugar”, aplicativo criado por pesquisadores da UFBA para mapear áreas de risco no bairro. Através da ferramenta, é possível identificar pontos de esgoto, lixo e outros focos de transmissão para doenças como leptospirose, dengue, zika e chikungunya.
Os jovens também tiveram a oportunidade de criar o próprio avatar, um tipo de figura gráfica, para ilustrar a interface do aplicativo. A estudante Vitória Corcino, de 17 anos, apostou na inclusão das pessoas com deficiência física na hora de desenhar a imagem dos avatares. “Acho importante representar essas pessoas”, explica.
Ela é uma das voluntárias mais atuantes do “Jovens Inovadores”, projeto liderado por pesquisadores da UFBA e que oferece uma formação nas áreas de cidadania, informática, mapeamento, além de treinamento em saúde e meio ambiente aos membros da Associação Emília Machado desde 2017. “Creio que muitas coisas que estou aprendendo vão servir muito no futuro”, comemora a estudante.
Para o coordenador do projeto, Ricardo Lustosa, a participação da universidade na feira é mais uma forma de dialogar com as demandas da comunidade. “Essa é uma relevante oportunidade de socializarmos nossos aprendizados e ampliar o engajamento da sociedade com a universidade e projetos, bem como para afirmar e divulgar o papel da instituição como entidade pública e inclusiva em pesquisa, ensino e extensão”, avalia.
Desenvolvido por professores e estudantes da UFBA em parceria com a associação de moradores e o Centro Universitário Jorge Amado, o projeto “Jovens Saudáveis” também marcou presença no evento. A equipe compartilhou informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças como hanseníase, tuberculose e infecções sexualmente transmissíveis.
“Essa participação foi fundamental para falar dos temas discutidos em nossas oficinas através de um diálogo simples e direto com a comunidade de Marechal Rondon”, destaca a professora Joilda Nery, vice-coordenadora do Programa Integrado de Epidemiologia e Avaliação de Impactos na Saúde das Populações (ISC/UFBA), que é responsável pelas atividades do projeto.
A “Feira de Saúde, Cidadania, Cultura e Tecnologia” realizou ainda exames de glicemia e pressão, oftalmologia, tratamento estético, assistência social, psicológica e advocatícia para os moradores, além de apresentações de capoeira, dança e grupos musicais locais.[:en]The wall of Marechal Rondon Municipal School has gained a special color since last Friday (15). The white wall gave way to a scientific graffiti prepared by young people who participated in the “Health, Citizenship, Culture and Technology Fair”. The event brought together about 400 people, including students and residents of the Salvador Rail Suburb.
The fair is held annually by the Emília Machado Association, an organization that offers training courses and cultural activities to promote the well-being of the local population. “Marechal Rondon is a neighborhood that has no leisure area, so this kind of activity makes the community proud to participate with our institution,” says Emília Machado, president of the residents’ association.
The event also has the support of professors and researchers from the Institute of Collective Health of the Federal University of Bahia (ISC / UFBA), UFBA Polytechnic School, Institute of Humanities, Arts and Science (IHAC / UFBA), Ana Lima Foundation and Municipal Secretariat of Sustainability, Innovation and Resilience – SECIS.
In addition to the graffiti workshop, the participants got to know “+ Lugar”, an application created by UFBA researchers to map risky areas in the neighborhood. Through the tool, it is possible to identify sewage points, garbage and other transmission foci for diseases such as leptospirosis, dengue, zika and chikungunya.
Young people also had the opportunity to create their own avatar, a kind of graphic figure, to illustrate the application interface. The student Vitória Corcino, 17, bet on the inclusion of people with physical disabilities when drawing the image of avatars. “I think it’s important to represent these people,” he explains.
She is one of the most active volunteers of “Young Innovators”, a project led by researchers from UFBA and which offers training in citizenship, information technology, mapping, and training in health and environment to members of the Emilia Machado Association since 2017. “I think a lot of things I am learning will serve a lot in the future,” celebrates the student.
For the project coordinator, Ricardo Lustosa, the participation of the university in the fair is another way to dialogue with the demands of the community. “This is a relevant opportunity for us to socialize our learning and broaden society’s engagement with the university and projects, as well as to affirm and publicize the institution’s role as a public and inclusive entity in research, teaching and extension,” he says.
Developed by UFBA teachers and students in partnership with the residents’ association and Jorge Amado University Center, the “Healthy Young People” project was also present at the event. The team shared information on prevention, diagnosis and treatment of diseases such as leprosy, tuberculosis and sexually transmitted infections.
“This participation was fundamental to talk about the topics discussed in our workshops through a simple and direct dialogue with the community of Marechal Rondon”, says Professor Joilda Nery, Vice-coordinator of the Integrated Program for Epidemiology and Impact Assessment in Population Health. (ISC / UFBA), which is responsible for project activities.
The “Health, Citizenship, Culture and Technology Fair” also held blood glucose and pressure exams, ophthalmology, aesthetic treatment, social, psychological and advocacy for residents, as well as performances of capoeira, dance and local music groups.[:es]El muro de la escuela municipal Marechal Rondon ha ganado un color especial desde el viernes pasado (15). El muro blanco dio paso a un graffiti científico preparado por jóvenes que participaron en la “Feria de Salud, Ciudadanía, Cultura y Tecnología”. El evento reunió a unas 400 personas, incluidos estudiantes y residentes del suburbio ferroviario de Salvador.
La feria se celebra anualmente por la Asociación Emília Machado, una organización que ofrece cursos de capacitación y actividades culturales para promover el bienestar de la población local. “Marechal Rondon es un vecindario que no tiene área de ocio, por lo que este tipo de actividad enorgullece a la comunidad de participar con nuestra institución”, dice Emília Machado, presidenta de la asociación de residentes.
El evento también cuenta con el apoyo de profesores e investigadores del Instituto de Salud Colectiva de la Universidad Federal de Bahía (ISC / UFBA), la Escuela Politécnica de la UFBA, el Instituto de Humanidades, Artes y Ciencias (IHAC / UFBA), la Fundación Ana Lima y Secretaría Municipal de Sostenibilidad, Innovación y Resiliencia – SECIS.
Además del taller de grafito, los participantes conocieron “+ Lugar”, una aplicación creada por investigadores de la UFBA para mapear áreas de riesgo en el vecindario. A través de la herramienta, es posible identificar los puntos de alcantarillado, la basura y otros focos de transmisión para enfermedades como leptospirosis, dengue, zika y chikungunya.
Los jóvenes también tuvieron la oportunidad de crear su propio avatar, una especie de figura gráfica, para ilustrar la interfaz de la aplicación. La estudiante Vitória Corcino, de 17 años, apostó por la inclusión de personas con discapacidades físicas al dibujar la imagen de los avatares. “Creo que es importante representar a estas personas”, explica.
Es una de las voluntarias más activas de “Young Innovators”, un proyecto dirigido por investigadores de la UFBA y que ofrece capacitación en ciudadanía, tecnología de la información, mapeo y capacitación en salud y medio ambiente a miembros de la Asociación Emilia Machado desde 2017. “Creo que muchas cosas que estoy aprendiendo servirán mucho en el futuro”, celebra el estudiante.
Para el coordinador del proyecto, Ricardo Lustosa, la participación de la universidad en la feria es otra forma de diálogo con las demandas de la comunidad. “Esta es una oportunidad relevante para nosotros para socializar nuestro aprendizaje y ampliar el compromiso de la sociedad con la universidad y los proyectos, así como para afirmar y divulgar el papel de la institución como una entidad pública e inclusiva en investigación, enseñanza y extensión”, dice.
Desarrollado por maestros y estudiantes de la UFBA en asociación con la asociación de residentes y el Centro Universitario Jorge Amado, el proyecto “Jóvenes Saludables” también estuvo presente en el evento. El equipo compartió información sobre prevención, diagnóstico y tratamiento de enfermedades como la lepra, la tuberculosis y las infecciones de transmisión sexual.
“Esta participación fue fundamental para hablar sobre los temas discutidos en nuestros talleres a través de un diálogo simple y directo con la comunidad de Marechal Rondon”, dice la profesora Joilda Nery, Vice-coordinadora del Programa Integrado de Epidemiología y Evaluación de Impacto en Salud de la Población. (ISC / UFBA), que es responsable de las actividades del proyecto.
La “Feria de Salud, Ciudadanía, Cultura y Tecnología” también realizó exámenes de glucosa en sangre y presión, oftalmología, tratamiento estético, social, psicológico y de defensa para los residentes, así como presentaciones de grupos de capoeira, danza y música local.[:]