[:pb]Artigo publicado em Jornal GGN
por Bruno Moretti (*) , Carlos Ocké (**), Erika Aragão (***), Francisco Funcia (****) e Rodrigo Benevides (*****)
Além da adoção das medidas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, mudar a política econômica e fortalecer o SUS são as alternativas mais seguras para proteger a população brasileira contra o coranavírus.
Essa crise será certamente maior do que o crash de 1929. A exemplo de outros países, o governo precisa sustentar a demanda e garantir a renda do conjunto da população, bem como o abastecimento de alimentos, remédios e produtos de primeira necessidade, mantendo as cadeias de produção e distribuição em funcionamento e coordenando o sistema financeiro, a partir do planejamento entre Estado e sociedade.
No contexto do aumento da pobreza e da desigualdade na sociedade brasileira, o governo federal precisa revogar imediatamente o teto de gastos e a regra estabelecida para o piso federal da saúde (Emenda Constitucional 95/2016) para enfrentar a recessão e o coronavírus.
Neste momento histórico, os investimentos públicos e os gastos sociais devem ser avaliados pela sua efetividade, ou seja, pelo seu efeito multiplicador na cadeia produtiva e seu impacto no bem-estar social da população e não apenas nos efeitos fiscais produzidos sobre as contas públicas: o custo de uma recessão em termos fiscais no médio e longo prazo será muito maior, se as metas fiscais de curto prazo forem priorizadas.
Deste modo, tendo em mente os espaços abertos com o Decreto de Calamidade Pública, para refrear a fase exponencial e diminuir a taxa de letalidade da doença, apoiamos as seguintes medidas em caráter emergencial:
(i) aplicação imediata de recursos adicionais no SUS,[1] que poderiam ser financiados com a venda de títulos públicos, emissão de moeda e/ou utilização de parte do superávit financeiro da Conta Única do Tesouro Nacional, criando um fundo público no valor mínimo de R$ 22,5 bilhões (perda apurada nos exercícios de 2018, 2019 e 2020 em decorrência da mudança da regra do piso do SUS federal pela Emenda Constitucional 95/2016). É fundamental também suspender a regra de ouro, permitindo emissão de dívida para financiar os gastos do SUS e demais políticas públicas para enfrentar a pandemia;
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(*) Bruno Moretti (Economista e Assessor Técnico do Senado Federal), (**) Carlos Ocké (Pesquisador do IPEA), (***) Érika Aragão (Professora do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA e Presidente da Associação Brasileira de Economia da Saúde – ABrES), (****) Francisco R. Funcia (Professor da USCS e Consultor Técnico do Conselho Nacional de Saúde – CNS), (*****) Rodrigo Benevides (Economista e Mestre em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da UERJ).[:en]Article published in Jornal GGN
by Bruno Moretti (*), Carlos Ocké (**), Erika Aragão (***), Francisco Funcia (****) and Rodrigo Benevides (*****)
In addition to adopting the measures recommended by the World Health Organization, changing the economic policy and strengthening the SUS are the safest alternatives to protect the Brazilian population against the coranavirus.
This crisis will certainly be greater than the crash of 1929. Like other countries, the government needs to sustain demand and guarantee the income of the population as a whole, as well as the supply of food, medicines and essential products, maintaining the chains of production and distribution in operation and coordinating the financial system, based on the planning between State and society.
In the context of increasing poverty and inequality in Brazilian society, the federal government must immediately revoke the spending ceiling and the rule established for the federal health floor (Constitutional Amendment 95/2016) to face the recession and the coronavirus.
At this historic moment, public investments and social spending must be evaluated for their effectiveness, that is, for their multiplier effect on the production chain and their impact on the social well-being of the population and not only on the fiscal effects produced on public accounts: the cost of a fiscal recession in the medium and long term will be much higher if short-term fiscal targets are prioritized.
Thus, bearing in mind the open spaces with the Public Disaster Decree, in order to curb the exponential phase and decrease the lethality rate of the disease, we support the following measures on an emergency basis:
(i) immediate application of additional resources in SUS, [1] that could be financed through the sale of government bonds, issuing currency and / or using part of the financial surplus of the National Treasury Single Account, creating a public fund in the amount minimum of R $ 22.5 billion (loss verified in the years of 2018, 2019 and 2020 due to the change of the federal SUS floor rule by the Constitutional Amendment 95/2016). It is also essential to suspend the golden rule, allowing the issuance of debt to finance SUS spending and other public policies to face the pandemic;
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(*) Bruno Moretti (Economist and Technical Advisor to the Federal Senate), (**) Carlos Ocké (Researcher at IPEA), (***) Érika Aragão (Professor at the Collective Health Institute at UFBA and President of the Brazilian Association of Economics da Saúde – ABrES), (****) Francisco R. Funcia (Professor at USCS and Technical Consultant at the National Health Council – CNS), (*****) Rodrigo Benevides (Economist and Master in Public Health by the Institute of Social Medicine at UERJ).[:es]Artículo publicado en Jornal GGN
por Bruno Moretti (*), Carlos Ocké (**), Erika Aragão (***), Francisco Funcia (****) y Rodrigo Benevides (*****)
Además de la adopción de las medidas recomendadas por la Organización Mundial de la Salud, cambiar la política económica y fortalecer el SUS son las alternativas más seguras para proteger a la población brasileña contra el virus del corana.
Esta crisis ciertamente será mayor que el colapso de 1929. Al igual que otros países, el gobierno necesita mantener la demanda y garantizar los ingresos de la población en su conjunto, así como el suministro de alimentos, medicamentos y productos esenciales, manteniendo las cadenas. de producción y distribución en operación y coordinación del sistema financiero, basado en la planificación entre Estado y sociedad.
En el contexto del aumento de la pobreza y la desigualdad en la sociedad brasileña, el gobierno federal debe revocar de inmediato el tope de gasto y la norma establecida para el piso federal de salud (Enmienda Constitucional 95/2016) para enfrentar la recesión y el coronavirus.
En este momento histórico, las inversiones públicas y el gasto social deben evaluarse por su efectividad, es decir, por su efecto multiplicador en la cadena de producción y su impacto en el bienestar social de la población y no solo en los efectos fiscales producidos en las cuentas públicas: El costo de una recesión fiscal a mediano y largo plazo será mucho mayor si se priorizan los objetivos fiscales a corto plazo.
Por lo tanto, teniendo en cuenta los espacios abiertos con el Decreto público de desastres, para frenar la fase exponencial y disminuir la tasa de mortalidad de la enfermedad, apoyamos las siguientes medidas en caso de emergencia:
(i) aplicación inmediata de recursos adicionales en SUS, [1] que podrían financiarse mediante la venta de bonos del gobierno, emitiendo divisas y / o utilizando parte del superávit financiero de la Cuenta Única del Tesoro Nacional, creando un fondo público por el monto mínimo de R $ 22,5 mil millones (pérdida verificada en los años 2018, 2019 y 2020 debido al cambio de la norma federal de piso SUS por la Enmienda Constitucional 95/2016). También es esencial suspender la regla de oro, lo que permite la emisión de deuda para financiar el gasto del SUS y otras políticas públicas para enfrentar la pandemia;
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