O Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA) marcou presença na 5ª Assembleia Mundial pela Saúde dos Povos, realizada entre os dias 07 e 12 de abril, em Mar del Plata, na Argentina. O evento reuniu movimentos sociais, organizações e instituições do setor saúde de mais de 30 países de todo o globo.

Participaram da 5ª ASP o professor Luís Eugenio de Souza, diretor do ISC/UFBA, e Mateus Brito, doutorando do PPGSC-ISC/UFBA, facilitando as seguintes atividades:

– Mesa Redonda –  “Descolonizando a Saúde Global: caminhos para a autonomia e soberania sanitária” (Luís Eugenio de Souza, Mateus Brito e debatedores do Brasil, Paraguai e Venezuela).

– ⁠Mesa Redonda – “Alternativas para a investigação, produção e acesso aos produtos farmacêuticos: fortalecendo a investigação e o desenvolvimento da saúde pública” (Luís Eugenio de Souza e debatedores da África do Sul, Brasil e Argentina).

– ⁠Mesa Redonda – “Descolonizando os sistemas de saúde: políticas e práticas” (Mateus Brito e debatedores do Reino Unido, Paraguai, Guatemala e Argentina).

– ⁠Oficina Temática – “Racismo, discriminação e saúde: resistências afro-latino-americanas e diaspóricas em marcha” (Mateus Brito e Graça Epifânio, CONAQ-Brasil).

O Brasil contou com sua maior delegação da história, com representantes dos movimentos da Reforma Sanitária, Reforma Agrária, indígena, negro, feminista, quilombola, antimanicomial, dentre outros.

As principais discussões se concentraram em torno das mobilizações sociopolíticas para a superação do imperialismo e capitalismo, enquanto determinantes das desigualdades em saúde, racismo, patriarcado, xenofobia e das crises climática e migratória.

As deliberações objetivaram a promoção da equidade e descolonização da saúde, através do “buen vivir” na busca pela garantia do acesso à saúde para todos os povos.

A assembleia acontece a cada cinco anos e foi organizada pelo People’s Health Movement (PHM) e pela Universidad Nacional de Mar del Plata (UNMDP).

Para visualizar a carta final, intitulada “Call to action PHM” e outras informações acesse: https://phmovement.org, @globalphm.