Depois de um hiato de oito anos, o governo federal retomou a avaliação dos indicadores de saúde com base no critério de raça-cor e lançou, na última segunda-feira (23), uma edição especial do boletim epidemiológico “Saúde da População Negra”. Dividido em 2 volumes, o relatório foi divulgado durante a realização do 1º Seminário Nacional de Vigilância em Saúde da População Negra, em Brasília.

O evento contou com a presença da professora Joilda Nery, vice-diretora do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, que abordou a relevância da vigilância epidemiológica como uma ferramenta crucial na busca da equidade étnico-racial.

A edição especial do boletim destaca os efeitos prejudiciais do racismo e evidencia que mais de 60% dos casos de HIV, tuberculose e sífilis afetam essa população. O relatório também apresenta, pela primeira vez, um panorama abrangente sobre a doença falciforme, uma condição genética que afeta principalmente a população preta e parda.

A professora Joilda Nery é uma das autoras do capítulo “Considerações sobre o quesito raça/cor nos Sistemas de Informação de Vigilância em Saúde”, além de revisora científica do boletim ao lado da professora Dandara Ramos.

Para ler a íntegra da edição especial do boletim epidemiológico, acesse os links abaixo:

Boletim Epidemiológico Saúde da População Negra – Número Especial – Vol.1 | Out.2023

Boletim Epidemiológico Saúde da População Negra – Número Especial – Vol.2 | Out.2023